Pular para o conteúdo principal

Oficina de Turismo Religioso

   Nem bem terminei o post anterior e aqui estou eu, tendo insônia novamente, mas pelo menos desta vez criei coragem e levantei... Tomando um chá de camomila prá ver se a ansiedade vai embora, vou então escrever sobre meu dia de hoje.
   Hoje participei de uma Oficina de Turismo Religioso Sustentável, promovido pela CNBB e pela ASSINTEC. Começou às 8:30 dum dia chuvoso, como estamos tendo há dias por aqui. A abertura obviamente teve bastante politicagem, que infelizmente está em todos os lugares, até campanha política estava embutida no discurso de um ou outro componente da mesa, mas, é assim mesmo... O restante das palestras foram bastante interessantes, nos fazendo refletir a respeito da diversidade de crenças que existem no mundo (primeiramente pensei que talvez fosse uma oficina voltada especificamente para o catolicismo), no entanto no decorrer do dia pude perceber que o objetivo deles com o Turismo Religioso vai além das próprias crenças, já que discute a unidade, a igualdade e os valores. Diferentemente do que  até mesmo muitos turismólogos formados têm como visão do referido segmento. É bom ver que pessoas de fora têm esta visão tão clara enquanto alguns de dentro do trade ainda têm uma visão tão tacanha e preconceituosa. Me fez pensar em por que não foram os turismólogos que começaram com esta visão... Me faz pensar em como a minha comunidade poderia se inserir no contexto do Turismo Religioso em Curitiba... Me faz pensar que em todos momentos da nossa vida nos deparamos com o “acolhimento”, e como isso é tão característico do turismo. Como é que a gente acolhe as pessoas em nossas vidas?; como é que a gente acolhe os diferentes?; como é que a gente acolhe os novos?; como é que a gente acolhe as pessoas nas nossas comunidades?? Será que a gente não está precisando algumas lições de turismo? O acolhimento é a base de um bom turismo, será que acolhimento também não é a base dos nossos relacionamentos interpessoais?
   Também durante as palestras fiquei pensando em ter idéias mirabolantes de produtos turísticos que poderia criar prá desenvolver melhor esse tipo de turismo. Fiquei pensando em como nós de outras denominações podemos usufruir do Turismo Religioso uma vez que não somos adeptos das peregrinações como algumas outras o são... Tive vontade de participar de uma só prá ver como é, será que eu ia me sentir mais próxima de Deus também, mesmo em meio a pessoas que praticam sua fé de forma diferente da minha. Imagino que me incomodaria o fato das músicas (acho que tem um nome especifico pras cantorias, mas não me recordo o nome) que eles cantam e com as imagens, mas acho que o resto seria bem interessante: experienciar Deus numa caminhada, um tipo diferente de contemplação do que ir todo domingo na igreja...
   Bom, essas foram algumas das reflexões que me passaram durante a Oficina. Talvez tenha ficado meio confuso, mas nem na minha cabeça está tudo organizado, então... paciência....
Para quem tiver interesse: www.assintec.org.br ,    www.turismoreligioso.org.br

Comentários

  1. lukasgg
    Enviado em 19/05/2010 as 4:27
    mas eh doidinha mesmo

    te amo gatinha

    bjos

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Conte-me o seu segredo...

Postagens mais visitadas deste blog

Odeio ser chamada de tia

Cresci em família de descendência alemã, pra mim sempre foi super normal chamar meus tios e tias de Onkel e Tante, até hoje não consigo me referir à eles sem esse pronome (se é que o nome é esse mesmo, mas vocês entendem o que eu quero dizer). Pra mim tia era o  nome pelo qual as minhas amigas chamavam a minha mãe e a mãe de todos os amiguinhos da escola. No Brasil isso é super normal, pelo menos lá onde eu cresci. É meio que costume chamar pessoas mais velhas de tio ou tia, um sinal de respeito. Então pra mim, esse negócio de tia sempre pega por esse lado. Meu maior terror quando voltar aos Brasil é voltar a ser chamada de tia (me arrepio só de pensar). Pra piorar sobrinhos do marido foram ensinados a me chamar de tia, já sentiram a minha reação né?!  arrepios... É ainda pior quando adultos se referem a mim com esse “pronome”, ui, mais arrepios... Por isso meus filhos vão chamar seus tios de sangue de Tante e Onkel, assim como os avó são Opa e Oma. Gente, não consigo me referir a pa

A diferença entre Quark e ricota

Quando tínhamos ainda vacas na fazenda, lembro que a mami fazia a tal chamada ricota pelos brasileiros, mas a gente lá em casa sempre chamou de "quark"... beleza, depois que vc tem que procurar o negócio no mercado se acostuma com o nome ricota, que todo mundo diz que é o do tal negócio... E é uma  coisa que eu gosto muito de comer... Um tempo atrás decidi que queria comer panquecas, e prá mim a melhor delas é a recheada com ricota! Vamos então no mercado comprar "quark" que é prá ser o mesmo que a chamada ricota no Brasil... Mas não é a mesma coisa não!!! Primeiro a consistência é bem diferente, o quark é bem mais macio que a ricota, e também bem mais azedo... A ricota brasileira é meio esfarelenta, mais seca, o quark é um creme, uma pasta bem fácil de passar no pão por exemplo. Foi então pesquisar na internet, prá descobrir então se por acaso não existia uma diferença entre eles, já que eram tão diferentes... achei que a principio fosse só uma diferença de nomen

O sistema da cama alemã

Estava eu aqui em casa passando roupa,e como sempre, sofrendo pra passar a droga da roupa de cama de casal. Eu sempre me irrito profundamente ter que passar roupa de cama de casal... Deve ter sido uma invenção de algum homem brasileiro que queria deixar a mulher mais tempo nos afazeres domésticos, não é possível... ÔÔÔ coisa mais chata viu... Nessas horas penso seriamente se não deveria ter relutado mil vezes, e mais se preciso fosse, quando marido veio com aquela história, que já ouvi de muitos, de que o sistema alemão é muito impessoal, que demonstra falta de amor entre o casal... Eu acho é que demonstra amor pela mulher ou homem que cuidam das atividades domésticas, isso sim... Prá quem não sabe o sistema alemão nas camas de casal é o seguinte: normalmente são dois colchões de solteiro um ao lado do outro e cada um usa também sua própria coberta... Muito mais prático a meu ver... principalmente depois de ter passado quase 1hora passando a nossa roupa de cama brasileira...